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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Livros: As crônicas das Irmãs Bruxas II e III

Olá!






Esse post irá se dedicar a falar sobre os volumes 2 e 3 da trilogia Crônicas das irmãs Bruxas. Para ler a crítica do vol. 1 - Enfeitiçadas, clique aqui.

ALERTA! CUIDADO! ATENÇÃO!

Prezadas e Prezados, eu gosto de escrever de forma livre minhas opiniões sobre livros e outras coisas então não estou afim de ficar me podando para não mandar Spoiler. Logo, se você não quer saber de algo sobre a continuação dessa trilogia PARE AGORA de ler esse texto.

Amaldiçoadas

Eu super admito que apenas saquei que o livro Enfeitiçadas tinha continuação quando terminei o livro e vi que tinha umas páginas a mais e... Ahhh tem história d Cate no convento *oh my godiii* xD
Li esse trechinho na velocidade da luz e saí correndo para arranjar o livro todo para ler logo.

A verdade é que o fim do livro 1 me pegou desprevenida. Eu não esperava que ela sacrificasse tudo e fosse pro convento por causa das irmãs. Mais ainda, não esperava que ela não explicasse nada pro coitado do Finn - depois dele ter feito tudo que combinou com ela.

Mas aí a história se desenvolve dentro do que eu esperava. O Finn parece que ta cagando para ela - mas não esta - e depois dos momentos de tensão eles estão de volta s2 e aí é super fofo e eles unidinhos para proteger a Cate e as meninas.

A vilã da história e a boazinha toda poderosa frágil em oposição no convento me soou muito como clichezão - sorry, mas  realmente achei mega previsivel. Pior é que por razão alguma a Cate do nada confia na boazinha mas continua meio que se colocando na mão da OBVIAMENTE mana do mal.

Enfim, achei interessante ter rachado o convento entre as partidárias e principalmente o desfecho da história - cada lado fazendo o que achava correto. Coerente com a personalidade das personagens - e mesmo com a suscetibilidade a manipulação destas.

Mas acho que o que me surpreendeu mais foi ambas as missões "darem certo" e quem se fodeu de novo foi o relacionamento Finn e Cate. Genteee, acho que nunca vi um romancinho acabar de um jeito tão triste para um dos lados sem que tenha existido morte nem traição (dos envolvidos). Chocada com a maldade da Maura - aquela vadia traidora.

Mas uma crítica relevante: a Maura é descrita como a mais bonita, a mais agradável para os outros e a mais incontrolável. Contudo, é exatamente ela que se torna a boboca manipulável e fraca no convento. Tem momentos que eu tenho raiva dela mas em muitos momentos me dá raiva da Cate que SABE que estão se utilizando das brigas entre elas para ganhar poder e mesmo assim ELA CAI nessa.

====>>> Tá, depois que a Maura cagou no pau apagando a memória do Finn eu larguei de mão  e interiorizei que ela iria se dar muito mal no final das contas se afastando assim das irmãs e SABENDO do conteúdo da professia <<<====

Predestinadas: 

A ida para o último volume da série foi com bastante resistencia. Eu tentei ao máximo prolongar a leitura. Simplesmente não queria que o livro, a histórias, a magia acabassem.

Nesse volume a irmã mais nova Tess ganha muito mais destaque - afinal ela é o oráculo e agora todo mundo sabe disso. O que fazer com um bichinho de 12 anos, morrendo de medo de ficar louco, cheio de poder e tendo várias visões (francamente, muito previsíveis)?
Lógico que a irmã Inez, vulgo nossa antagonista, usou de todas as artimanhas que podia para separar ao máximo as 3 irmãs.
Nesse livro cada uma fica com seu grupo: Maura se alia a uma das resgatadas cheia do odio no coração de Harwood, Tess tenta mostrar que é muito madura e independente se afastando de Cate, e a Cate mostra que é uma mulher do cacete: mesmo com o coração quebrado por saber que o cara que ela ama (e ia casar) não lembra dela, a vida continua, existem prioridades e uma futura guerra contra as bruxas na esquina. Ela não pode ficar assistindo e de braços cruzados!

E a Cate mostra que é exatamente a protagonista corajosa do inicio da trilogia: se arrisca, vai atras, faz alianças e abre mão das vontades dela muitas vezes em prol do bem maior - segurança das irmãs/gente pobre e doente/ bruxas.

E achei coerente o fim do livro - não tudo, fiquei bem incomodada com a aceitação OFICIAL das bruxas na sociedade. Nada contra pessoal mas ficou MUITO forçado! Pessoal tava tacando fogo ontem nas bruxas. A simpatia pode brotar em certas pessoas pela ajuda no incêndio mas não a ponto de irem para o outro extremo. Acho que valia o Sean Brennan ter falado: farei o possivel para a aceitação pela sociedade da existência de vocês e para modificar a má impressão criada pelos irmão. Já era uma ótima!

O que eu falava sobre coerencia foi sobre a Cate e o Finn xD After all, o cara não lembra de nada mas esta se apaixonando de novo por ela mas isso não significa que eles já vão agora casar e tudo mais. Não, a Cate na moral nem tava pensando nisso xD Pensando em ser enfermeira e tudo mais. Eu achei ÓTIMA essa parte - não me lembro de uma protagonista parecer se importar mais com outras coisas que o seu relacionamento.

Por isso: PALMAS ALTAS para a escritora Jessica Spotswood por criar uma história que mesmo passando por cliches inescapáveis CONSEGUIU fugir dessa obrigatoriedade de colocar a mocinha ansiosa pelo casamento com o galã. A protagonista é sem graça e tudo bem. Ela podia ter escolhido o galã e escolheu o nerd. E tudo bem tudo isso, porque no final das contas, mesmo quando ele se esqueceu dela, ela CONTINUOU VIVENDO!!! Porque é assim a vida!

OK. Eu realmente gostei muito mesmo dessa trilogia e recomendo muito muito muito mesmo.

Agradeço ao pessoal do livros viajantes II por ter me aceito no grupo e me feito encontrar essa trilogia - cuja a capa e sinopse me afastaria.

Pessoal: vençam os preconceitos dos títulos dos livros, da capa com carinha de livro de menininha e sinopses vagas. Os livros SÃO bons.

Até!







sexta-feira, 1 de abril de 2016

Livro: Filhos do Éden - O Paraíso Perdido (vol.3)

Olá!


 E com esse livrinho a trilogia do autor brasileiro Eduardo Spohr chegou ao fim.

Eu fiz uma crítica do volume 2 - Anjos da Morte - livro que eu gostei muito. Para ler clique aqui.

De forma geral eu não gostei muito desse terceiro livro :( Sei que começar assim é decepcionante mas foi como eu me senti. Se você pretende ler o livro sugiro que pare de ler agora esse post. 1º) Porque vou dar spoiler e 2º) porque não gostaria de influenciar na opinião de ninguém.

A razão por eu não gostar foi a opção por, primeiramente, ter mudado totalmente o rumo da história na primeira parte do livro e misturar os ambientes fantásticos [ anjos x mitologia nórdica ] e por ter um final fraco.

A narrativa da parte 1 ficou cansativa, porque era necessário explicar muitas coisas e detalhar o ambiente completamente diferente do que  leitor esta acostumado, e os personagens que foram acrescentado simplesmente não eram interessantes (além da protagonista ser chata - se não tivesse o Denyel eu teria largado o livro).

Aí, quando começa a parte 2 eu JUREI que seria o melhor livro dos 3 porque meu personagem favorito criado pelo Spohr apareceu de novo: Ablon, o anjo renegado de Batalha do Apocalipse. Quando eu me dei conta que eu iria saber o que aconteceu antes da história de Batalha do Apocalipse fiquei muito empolgada. Na verdade, toda a história é tão interessante e o Ablon e  a Ishtar fazem um par de protagonista TÃO mais interessante!
E ainda aparece Inanna, personagem que poderia ter sido MUITO MAIS explorada mas que foi bem interessante.
Enfim, o código de conduta e inocência do Ablon asseguraram a minha satisfação na leitura da parte 2 inteira.

Aí, na parte 3, que trio chatooooo (porque eles estavam chatos nesse livro) retorna a cena e você tem TODA a esperança de que "algo muito inesperado" vai aconteceu - porque não iriam colocar as partes anteriores a toa né? Tanta história e magia e fantasia tinha que desembocar num final fodarástico, certo?
Errado. O livro acaba, o Ablon não aparece para salvar a patria (sim, era o que seria previsivel e era o que eu queria) e mais parece final de novela mexicana: a mana descobre que ta grávida, vilão mal é morto, um casamento nada a ver rola, o mundo esta salvo bla bla.
Acho que o outro motivo para essa parte não ficar boa foi a inserção de um novo povo mitológico  desnecessariamente (que nem o povo da parte 1) para justificar uma "batalha final" emocionante - boceja - e mesmo para dar história para o Denyel atuando sozinho.  Tantaaa coisa desnecessáriaaaaa.

O pior é que, no final das contas, apesar de eu ter adorado a parte 2 com o Ablon e tudo mais, me parece uma parte beeeem desnecessária para o fim do livro.

Foi uma bosta o fim: não. Mas foi bastante frustrante. Pareceu que o autor pegou uma panela, misturou um monte de personagens fantásticos e tentou dar sentido as demais partes do livro. Não deu certo, Não ficou emocionante. Faltou motivação meeeesssmooo para me fazer convencer de que a Sophia era uma vaca indiferente e mesmo para o  atuar do Metatron.

Acho que a história do Metatron poderia ter sido desenvolvida ao longo de toda a trilogia porque, até pelo título da série, o que importava mesmo eram os filhos do éden, certo????

(suspira) Fiquei decepcionada com essa série. Tinha TUTO para ser ótima mas me parece que o autor desenvolve melhor suas histórias quando usa como pano de fundo a cronologia do mundo e quando utiliza-se de personagens fortes. A Kaira foi a decepção da série como protagonista. Morta e sem graça você não tem pelo que torcer pra ela.

Apesar dos pesares, acho que o autor escreve muito bem e seu primeiro livro "A batalha do apocalipse" foi bom além da conta - um dos melhores livros que eu já li. Logo, talvez eu tenha criado uma expectativa alta demais para a série e, principalmente, para o fim do terceiro livro após a inserção do Ablon na parte 2.

Espero que surjam novas aventuras fantásticas por parte do Eduardo Spohr e que a crítica - sabidamente pesada - não abata mas sempre estimule a escrever cada vez melhor ^^



Até!


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Livro: Eternidade por um fio e a trilogia "o século"

Ola!

       E com esse post eu fecho os comentários a trilogia "o seculo" do Ken Follett e, primeiramente, anuncio q foi um prazer enorme os últimos 3/4 meses que passei lendo essa trilogia. Cada volume tem aproximadamente 900 folhas e a historia do livro me fazia querer ler o tempo todo. Provavelmente eu teria terminado mt antes mas tive q me dedicar a outros projetos paralelos.
Sobre o livro "Eternidade por um fio":

      Achei os personagens muitoo mais envolventes que os personagens do Inverno dos Mundos (v.2). Desde as primeiras passagens vc ja "gosta" dos personagens, identifica a personalidade deles e já imagina como este vai reagir. Contudo, mais de uma vez, o autor me surpreendeu (e muito) com o desenvolver das historias de alguns personagens. O Cam Dewar (filho do Woody Devar -livro 2, neto do Gus Dewar-livro 1) é um personagem completamente dispensável e sem graça. Ele fica sumido a maior parte do livro e varias vezes quando aparecia eu ficava "quem é esse mesmo?".


       Outro ponto que merece destaque é a abrangência temporal desse livro. Enquanto que as historias do Queda de Gigantes (livro 1) transcorrem de 1913 ate 1919 (mais ou menos) e no livro Inverno do Mundo (v.2) é de 1934 ate 1945/1946, no Eternidade por um fio a historia vai do fim da déc. 50 até 1988!!! Brother, se vc tem vários personagens num lapso temporal desses é obvio que alguma historia não vai sair muito boa.

      Ah, e ainda tem o ponto: o leitor quer saber dos personagens dos livros anteriores. Então bato palmas pro autor que, além de contar 40 anos da vida dos personagens desse livro, se deu ao trabalho de inserir o que aconteceu com os adoráveis personagens dos outros livros. Esses eram os momentos que eu mais gostava (e sofria) porque me apeguei muito aos personagens do Queda de Gigantes e .....o tempo passa para todos né? 

     Portanto, apesar de criticas, acho que o autor fez um trabalho muito bom para a empreitada faraônica que se propôs, amarrando tudinho e com uma narrativa muito muito boa.
Livro recomendado!

A partir de agora vai rolar SPOILER então não continue porque vou criticar a serie como um todo e não quero estragar a historia para ninguém ^^



################################## SPOILER ALERT#############################


         Bom, acho q o grande problema da serie é a sensação de decadência das histórias (isso não é culpa do autor mas da historia/sociedade do seéc XX).  A queda de grandes impérios, da nobreza e as conquistas sociais e do Socialismo SÃO mais importantes e interessantes do que assassinatos em massa por ditaduras na segunda guerra mundial. A guerra fria então...esforço monstro para manter a "ação".

           Observei é que cada vez os personagens começam mais novos. Os personagens do livro 1 tem 20 e poucos anos. No livro 2 tem 18 anos. No livro 3 os personagens tem em media 13/14 anos, com exceção da Rebecca. Isso é uma demonstração clara da modificação na sociedade ao longo do século XX: cada vez mais precoces. Achei legal esse detalhe que o autor se atentou (certeza que foi intencional). Contudo, isso contribui para que os outros livros não sejam "tão legais" pq a gente tem que lidar com problemas de pessoas mais jovens, logo menos mais interessantes xD pq eles tem menos influência no mundo e são mais idiotas/imaturos também.  

          No Queda de Gigantes (v.1) tudo era tão diferente do mundo de hoje. As lutas sociais, a questão da nobreza (nascimento dando direitos), a exclusão da mulher, a ausência de direito dos trabalhadores,etc. Faz com que o leitor queira mudar o mundo junto com os personagens! Acho também que tudo era mais romântico e menos corrido. A gente conhece melhor os personagens, as personalidades e ideais. Tudo se torna muito mais interessante. 


          Ja no Inverno do Mundo (v.2), apesar dum inicio formidável e eletrizante, o livro vai morrendo. Sei lá, perdeu o ritmo. Na verdade dá aquele feeling de decepção pq os personagens do primeiro livro são bons demais. Eles são lutadores e correm atrás e tem embates com o poder. Aí vc vê "tudo" acontecendo e precisando da ação de pessoas assim mas "fase" agora é dos novinhos, que tem muitoo menos atitude que os pais e não parecem ter metade da construção ética que os pais tinham com a mesma idade.
               Essa perda de ritmo só foi recuperada quando os jovens ficaram um pouquinho mais velhos, levaram lindas porradinhas da vida, e aíii começaram a correr atrás dos seus ideais e tal.  Eu tava mega broxada quando TUM o autor mata um dos meus personagens favoritos (e esse autor nao é assassino de personagens! Entao imagina a minha surpresa e dor!). Quebrou total a minha expectativa o autor agir dessa forma e com isso meu interesse retornou. Eu pensei: "Pera, se ele matou ESSE personagem, o que mais vai acontecer agora??"
                 Depois disso fiquei com sangue nos olhos (hahahahah) e as historias saíram daquela apatia e os personagens foram a luta!
                Comentei no post sobre o livro 2,mas acho importante falar novamente, que a perspectiva da 2a guerra nessa historia foi totalmente diferente do convencional (louros para o autor). Contudo, apesar da parte da historia q mais gosto do sec. XX ser a parte da segunda guerra mundial e ter achado criativa a perspectiva do autor, esse foi o livro que menos gostei da serie. =/ 

                 Por fim, historicamente falando a parte mais sem graça do séc. XX teria sido a guerra fria e eu já tava esperando que o livro fosse ser ainda mais parado que o dois. Ledo engano! 
         No Eternidade por um Fio bato palmas para o Autor pela originalidade, por encadear perfeitamente personagens e eventos históricos importantes. A história ficou amarrada demaaaiisss e eu gostei muito!
           De cara o personagem George Jackes conquistou meu coração. Ele já nasce na história buscando defender seus ideais. Isso!! Era isso que eu sentia falta! Pessoas lutando! Jovens querendo mudar o mundo! 
               A Russia também se destacou muito com os personagens Dimka e Tania. No livro 2 acabou que o filho do Lev que foi adotado pelo Grigori é que acaba sendo  o principal e eu não conseguia gostar dele. A volta de personagens que carregam traços de personalidade do Grigori foi um alívio para mim. Ambos querendo mudar o mundo mas vendo as mudanças de forma diferente. Interessantíssimo!
                Os personagens secundários também foram bem interessantes e todos estavam bastante envolvidos nos acontecimentos históricos. Tudo muito interessante. 

O que me deixou triste: ver os personagens do primeiro livro morrendo. Na verdade eu ficava em conflito. Esses personagens tiveram uma vida extraordinária! Com exceção da Maud que pareceu que comeu o pão que o diabo amassou, todos os outros personagens somente cresceram e aumentaram suas influencias sobre os governos e política, levando seus ideais e transformando. Oras, eles estavam velhos e tiveram vidas de muita glória e conquista. Era tristes ver eles morrendo mas se fosse para escolher uma forma de viver, puxa! como eu queria viver como eles! 

                Afora isso, e acho que é a crítica pesada para esse livro: o autor abraçou o mundo com as pernas e acabou não ficando muito bom. 

                 Me explico: do nada os eventos começaram a ficar muito espaçados (5/7 anos entre um fato e outro) e as vezes o leitor fica sem saber o que aconteceu com os outros personagens no meio do tempo. Sei lá, ele já tinha escrito mil páginas! Escrevia mais 100 e dava um final digno para TODOS os núcleos de personagens! 

                   O livro acaba falando como foi a queda do mudo de Berlim para a família divida pelo muro, joga o Jasper Murray fazendo a coletiva, mostra o Cam Dewar vendo isso na tv, mostra o Dimka ouvindo isso no rádio e acabou. 

                    E pronto. Isso repercutiu sobre o mundo todo: sim. Mas e a familia da Ethel? A gente fica sabendo que eles estao nos EUA e só. E a Tânia e o Vasili? Eles saem da Russia e vão para outro lugar?? E depois da queda do muro, como ficou Lili que nunca conseguiu ter profissão por causa do bulling do Hans? 
                       
                       Em verdade o único que ganhou um final da história foi o George Jackes que se emociona ao ver o Obama tomando posse como presidente e concretizando os ideais que ele lutou por toda a vida. Ficou lindo e tal mass... incompleto. Só a linha do Lev teve um fim. 

                      E foi por isso que eu não gostei. Poxa, o autor se preocupou o tempo todo com todos os núcleos e não fala nada sobre o fim das outras pessoa? A queda do muro é suficiente?? 

                      Tá, já chega de acidez xD É um livro muito bom, o autor criou histórias e personagens ótimos, os links com a história foram brilhantes e foi maravilhosa a jornada e eu recomendo a série. O que me propus aqui foi a expor que existiram falhas que prejudicaram que eu gostasse mais do livro mas só ^^ 

Até! 

 



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Livro: Inverno do mundo

Olá!



Esse livrinho é o volume 2 da Coleção: O século do Ken Follett.

       No post que eu escrevi sobre o volume 1 - Queda de Gigantes eu fiz uma crítica extremamente positiva, não só quando a habilidade de escrita do Autor como a trama envolvente que não me deixava largar o livro pacificamente (era sempre um tormento fechar o livro e ir dormir).

       Esse segundo volume acontece alguns anos depois do fim do primeiro livro. Nenhum dos personagens originais volta a ter seus pensamentos exposto. Nessa fase existem novos personagens que possibilitam que nós tenhamos uma ideia do que aconteceu com os personagens do primeiro livro.

       O início deste livro é eletrizante. Logo nos primeiros capitulos eu já fiquei meeega vidrada pq tenho um interesse particular (só deus sabe pq) na 2ª guerra mundial.

       Contudo, não sei pq, mas acho que como eu gostei menos dos personagens dessa história teve um grande momento durante a leitura que eu não estava tão empolgada. Eu não estava torcendo nem nada para ninguém.

        Foi quando um acontecimento nesse livro repercutiu sobre um dos personagens que eu mais gostava do outro livro. Brotheeeeeerrrr isso mexeu com a minha vida (literalmente pq eu fiquei chocada e só voltei a ler 2 dias depois uhahauhauhu).

       Aí já era. O livro conseguiu toda a atenção que eu podia (e não podia) dar. Eu fiquei todos os dias ansiosa para chegar em casa e poder ler o livro. Parar de ler, novamente, se tornou uma tortura. Comecei a me envolver com os personagens DESSE livro e comecei a torcer por eles. (quando eu começo a torcer já era xD )

        E acabou sendo um bom livro. Não teve o desfecho mega mara como o do outro livro mas eu compreendo pq o fim da segunda guerra mundial simplesmente não veio de verdade. Dali já estava amarrada a guerra fria então não tinha como ter a mesma sensação de encerramento que foi possível ter com o fim da primeira guerra (mesmooo com o revanchismo alemão).

       Enfim, gostei muito do livro, mas não tanto quanto o Queda de Gigantes. Admito que isso me surpreendeu muito ... acho que talvez eu tenha criado uma expectativa muito alta para o volume 2 em razão do meu maior interesse pela 2ª guerra e como a abordagem desse livro não é a que eu preferiria quanto as mazelas da 2ª guerra, eu acho que acabei meio frustrada.

       Ah, mas diga-se de passagem, acho que utilizar uma abordagem diversa do comum para a 2 guerra, isto é, uma perspectiva diferente da que normalmente é passada para o leitor, para mim é uma vitória ABSURDA do Autor. É provável que eu passe a gostar muito mais do livro com o passar do tempo.

       Já iniciarei o volume 3 - Eternidade por um fio. Pelo que eu ouvi do meu irmão e da prima Ana eu VOU sofrer com esse livro.. aiai...

Até o próximo! ;)