Olá!
E com esse livrinho a trilogia do autor brasileiro Eduardo Spohr chegou ao fim.
Eu fiz uma crítica do volume 2 - Anjos da Morte - livro que eu gostei muito. Para ler clique aqui.
De forma geral eu não gostei muito desse terceiro livro :( Sei que começar assim é decepcionante mas foi como eu me senti. Se você pretende ler o livro sugiro que pare de ler agora esse post. 1º) Porque vou dar spoiler e 2º) porque não gostaria de influenciar na opinião de ninguém.
A razão por eu não gostar foi a opção por, primeiramente, ter mudado totalmente o rumo da história na primeira parte do livro e misturar os ambientes fantásticos [ anjos x mitologia nórdica ] e por ter um final fraco.
A narrativa da parte 1 ficou cansativa, porque era necessário explicar muitas coisas e detalhar o ambiente completamente diferente do que leitor esta acostumado, e os personagens que foram acrescentado simplesmente não eram interessantes (além da protagonista ser chata - se não tivesse o Denyel eu teria largado o livro).
Aí, quando começa a parte 2 eu JUREI que seria o melhor livro dos 3 porque meu personagem favorito criado pelo Spohr apareceu de novo: Ablon, o anjo renegado de Batalha do Apocalipse. Quando eu me dei conta que eu iria saber o que aconteceu antes da história de Batalha do Apocalipse fiquei muito empolgada. Na verdade, toda a história é tão interessante e o Ablon e a Ishtar fazem um par de protagonista TÃO mais interessante!
E ainda aparece Inanna, personagem que poderia ter sido MUITO MAIS explorada mas que foi bem interessante.
Enfim, o código de conduta e inocência do Ablon asseguraram a minha satisfação na leitura da parte 2 inteira.
Aí, na parte 3, que trio chatooooo (porque eles estavam chatos nesse livro) retorna a cena e você tem TODA a esperança de que "algo muito inesperado" vai aconteceu - porque não iriam colocar as partes anteriores a toa né? Tanta história e magia e fantasia tinha que desembocar num final fodarástico, certo?
Errado. O livro acaba, o Ablon não aparece para salvar a patria (sim, era o que seria previsivel e era o que eu queria) e mais parece final de novela mexicana: a mana descobre que ta grávida, vilão mal é morto, um casamento nada a ver rola, o mundo esta salvo bla bla.
Acho que o outro motivo para essa parte não ficar boa foi a inserção de um novo povo mitológico desnecessariamente (que nem o povo da parte 1) para justificar uma "batalha final" emocionante - boceja - e mesmo para dar história para o Denyel atuando sozinho. Tantaaa coisa desnecessáriaaaaa.
O pior é que, no final das contas, apesar de eu ter adorado a parte 2 com o Ablon e tudo mais, me parece uma parte beeeem desnecessária para o fim do livro.
Foi uma bosta o fim: não. Mas foi bastante frustrante. Pareceu que o autor pegou uma panela, misturou um monte de personagens fantásticos e tentou dar sentido as demais partes do livro. Não deu certo, Não ficou emocionante. Faltou motivação meeeesssmooo para me fazer convencer de que a Sophia era uma vaca indiferente e mesmo para o atuar do Metatron.
Acho que a história do Metatron poderia ter sido desenvolvida ao longo de toda a trilogia porque, até pelo título da série, o que importava mesmo eram os filhos do éden, certo????
(suspira) Fiquei decepcionada com essa série. Tinha TUTO para ser ótima mas me parece que o autor desenvolve melhor suas histórias quando usa como pano de fundo a cronologia do mundo e quando utiliza-se de personagens fortes. A Kaira foi a decepção da série como protagonista. Morta e sem graça você não tem pelo que torcer pra ela.
Apesar dos pesares, acho que o autor escreve muito bem e seu primeiro livro "A batalha do apocalipse" foi bom além da conta - um dos melhores livros que eu já li. Logo, talvez eu tenha criado uma expectativa alta demais para a série e, principalmente, para o fim do terceiro livro após a inserção do Ablon na parte 2.
Espero que surjam novas aventuras fantásticas por parte do Eduardo Spohr e que a crítica - sabidamente pesada - não abata mas sempre estimule a escrever cada vez melhor ^^
Até!
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