Esse post irá se dedicar a falar sobre os volumes 2 e 3 da trilogia Crônicas das irmãs Bruxas. Para ler a crítica do vol. 1 - Enfeitiçadas, clique aqui.
ALERTA! CUIDADO! ATENÇÃO!
Prezadas e Prezados, eu gosto de escrever de forma livre minhas opiniões sobre livros e outras coisas então não estou afim de ficar me podando para não mandar Spoiler. Logo, se você não quer saber de algo sobre a continuação dessa trilogia PARE AGORA de ler esse texto.
Amaldiçoadas:
Eu super admito que apenas saquei que o livro Enfeitiçadas tinha continuação quando terminei o livro e vi que tinha umas páginas a mais e... Ahhh tem história d Cate no convento *oh my godiii* xD
Li esse trechinho na velocidade da luz e saí correndo para arranjar o livro todo para ler logo.
A verdade é que o fim do livro 1 me pegou desprevenida. Eu não esperava que ela sacrificasse tudo e fosse pro convento por causa das irmãs. Mais ainda, não esperava que ela não explicasse nada pro coitado do Finn - depois dele ter feito tudo que combinou com ela.
Mas aí a história se desenvolve dentro do que eu esperava. O Finn parece que ta cagando para ela - mas não esta - e depois dos momentos de tensão eles estão de volta s2 e aí é super fofo e eles unidinhos para proteger a Cate e as meninas.
A vilã da história e a boazinha toda poderosa frágil em oposição no convento me soou muito como clichezão - sorry, mas realmente achei mega previsivel. Pior é que por razão alguma a Cate do nada confia na boazinha mas continua meio que se colocando na mão da OBVIAMENTE mana do mal.
Enfim, achei interessante ter rachado o convento entre as partidárias e principalmente o desfecho da história - cada lado fazendo o que achava correto. Coerente com a personalidade das personagens - e mesmo com a suscetibilidade a manipulação destas.
Mas acho que o que me surpreendeu mais foi ambas as missões "darem certo" e quem se fodeu de novo foi o relacionamento Finn e Cate. Genteee, acho que nunca vi um romancinho acabar de um jeito tão triste para um dos lados sem que tenha existido morte nem traição (dos envolvidos). Chocada com a maldade da Maura - aquela vadia traidora.
Mas uma crítica relevante: a Maura é descrita como a mais bonita, a mais agradável para os outros e a mais incontrolável. Contudo, é exatamente ela que se torna a boboca manipulável e fraca no convento. Tem momentos que eu tenho raiva dela mas em muitos momentos me dá raiva da Cate que SABE que estão se utilizando das brigas entre elas para ganhar poder e mesmo assim ELA CAI nessa.
====>>> Tá, depois que a Maura cagou no pau apagando a memória do Finn eu larguei de mão e interiorizei que ela iria se dar muito mal no final das contas se afastando assim das irmãs e SABENDO do conteúdo da professia <<<====
Predestinadas:
Nesse volume a irmã mais nova Tess ganha muito mais destaque - afinal ela é o oráculo e agora todo mundo sabe disso. O que fazer com um bichinho de 12 anos, morrendo de medo de ficar louco, cheio de poder e tendo várias visões (francamente, muito previsíveis)?
Lógico que a irmã Inez, vulgo nossa antagonista, usou de todas as artimanhas que podia para separar ao máximo as 3 irmãs.
Nesse livro cada uma fica com seu grupo: Maura se alia a uma das resgatadas cheia do odio no coração de Harwood, Tess tenta mostrar que é muito madura e independente se afastando de Cate, e a Cate mostra que é uma mulher do cacete: mesmo com o coração quebrado por saber que o cara que ela ama (e ia casar) não lembra dela, a vida continua, existem prioridades e uma futura guerra contra as bruxas na esquina. Ela não pode ficar assistindo e de braços cruzados!
E a Cate mostra que é exatamente a protagonista corajosa do inicio da trilogia: se arrisca, vai atras, faz alianças e abre mão das vontades dela muitas vezes em prol do bem maior - segurança das irmãs/gente pobre e doente/ bruxas.
E achei coerente o fim do livro - não tudo, fiquei bem incomodada com a aceitação OFICIAL das bruxas na sociedade. Nada contra pessoal mas ficou MUITO forçado! Pessoal tava tacando fogo ontem nas bruxas. A simpatia pode brotar em certas pessoas pela ajuda no incêndio mas não a ponto de irem para o outro extremo. Acho que valia o Sean Brennan ter falado: farei o possivel para a aceitação pela sociedade da existência de vocês e para modificar a má impressão criada pelos irmão. Já era uma ótima!
O que eu falava sobre coerencia foi sobre a Cate e o Finn xD After all, o cara não lembra de nada mas esta se apaixonando de novo por ela mas isso não significa que eles já vão agora casar e tudo mais. Não, a Cate na moral nem tava pensando nisso xD Pensando em ser enfermeira e tudo mais. Eu achei ÓTIMA essa parte - não me lembro de uma protagonista parecer se importar mais com outras coisas que o seu relacionamento.
Por isso: PALMAS ALTAS para a escritora Jessica Spotswood por criar uma história que mesmo passando por cliches inescapáveis CONSEGUIU fugir dessa obrigatoriedade de colocar a mocinha ansiosa pelo casamento com o galã. A protagonista é sem graça e tudo bem. Ela podia ter escolhido o galã e escolheu o nerd. E tudo bem tudo isso, porque no final das contas, mesmo quando ele se esqueceu dela, ela CONTINUOU VIVENDO!!! Porque é assim a vida!
OK. Eu realmente gostei muito mesmo dessa trilogia e recomendo muito muito muito mesmo.
Agradeço ao pessoal do livros viajantes II por ter me aceito no grupo e me feito encontrar essa trilogia - cuja a capa e sinopse me afastaria.
Pessoal: vençam os preconceitos dos títulos dos livros, da capa com carinha de livro de menininha e sinopses vagas. Os livros SÃO bons.
Até!
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