quinta-feira, 11 de agosto de 2016

As espiãs do Dia D

Olá!

Mais um livro que li do meu queridinho Ken Follet.

Mais uma vez, misturando elementos históricos e ficção, o autor acertou direitinho a ponto de eu quase acreditar que ele estava contando uma história real.

Para quem não sabe, o estilo de escrita do Ken Follet, pelo menos nesses 5 livros que já li dele, seguem cronologicamente a nossa história mundial ( medievalismo, século XX) e seus personagens estão, normalmente, diretamente envolvidos com o acontecimento histórico marcante que se desenvolve ( 1a guerra mundial, construção do ponto mais alto da Inglaterra, etc).

No livro “Espiãs do dia D” o momento histórico escolhido é o “Dia D”, cujo desfecho todo mundo sabe qual foi, mas o foco da narrativa dele é o “como” o “dia D” deu certo, que foi o somatório de diversas missões que acabaram dando certo, e a missão mais improvável é a que o livro conta: um grupo de 6 mulheres se infiltrarem em um QG da Guestapo para explodirem sua central telefônica mais importante.

A protagonista, a “Leoparda”  ou "Flick"é fácil de conquistar o leitor. Ela é uma mulher forte, vivendo em uma sociedade super machista (no meio do século XX...) e excludente, mas que manda as favas tudo quando fica brava. Não quer saber da patente de ninguém, se isso prejudicar a missão, e impressiona pela garra e pelo fato de ter sido a única sobrevivente de um time de agentes treinados para infiltração nas hordas inimigas.
Mais do que isso, a sua competência em serviço impõem respeito e obediência.  

Como nos demais livros do Autor, os capítulos intercalam o narrador: alguns momentos é a protagonista, noutros é o “vilão”, o capitão alemão  Dieter. E é engraçado porque a relação, inicialmente desinteressada entre os dois, vai se amarrando cada vez mais até o climax.

É um ótimo livro. SUPER mantenho a recomendação dos livros desse Autor para quem gosta desse estilo de escrita que mistura realidade com ficção.

Até!

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